O metaverso e o futuro da comunicação

Você já imaginou como seria o “você” em uma realidade paralela? O Facebook já.

Desde que surgiram, esta e outras redes sociais permitem que mostremos ao mundo apenas as nossas melhores facetas, praticamente transformando-nos em uma outra pessoa no universo virtual.

Mas agora, a rede social mais acessada do mundo está prestes a levar a experiência do mundo físico a um outro patamar virtual. Após o anúncio da marca divulgando que pretende se tornar “uma empresa de metaverso”, esse conceito chegou à boca e à mente das pessoas.

O metaverso pode ser um divisor de águas na sociedade atual e impactar fortemente o futuro da comunicação. Continue a leitura e saiba como aproveitar esse novo conceito e seus possíveis formatos.

 

Afinal, o que é metaverso?

Em síntese, o metaverso é um universo virtual que tenta replicar a realidade física por meio de ferramentas digitais. Um exemplo já existente são os games. Todo jogo é um metaverso, pois recria um ambiente próximo da realidade para que os players possam imergir nesta experiência.

A Realidade Aumentada e os eventos realizados com hologramas também são exemplos de metaversos que já conhecemos, embora ainda estejam se popularizando.

Mas a verdade é que as pessoas ainda têm um pouco de medo do metaverso pois, como toda mudança, provoca receio de tudo o que ela pode trazer de diferente, incluindo preocupações com a privacidade e os crimes cibernéticos.

E talvez a demora na popularização de conceitos como este tenha se dado justamente pelo fracasso de experiências que tentaram implantá-lo em outros tempos. Lembra do Second Life?

Assim como o jogo The Sims, ele prometia oferecer a possibilidade de viver uma outra vida em um universo digital, interagindo com pessoas digitais, criando uma casa digital, um emprego digital, um pet digital, etc.

No fim, algumas marcas investiram milhões para estarem presentes nesse universo, e ele não prosperou. Os motivos foram muitos, mas em especial, a lentidão da internet da época, que não permitia oferecer realismo ao jogo.

A importância do metaverso

Hoje, a situação é completamente diferente. O cenário dos games ganha cada vez mais adeptos, não restringindo-se apenas ao universo infanto-juvenil, e já chegamos a um momento em que a internet permite um melhor desenvolvimento para que estes universos possam rodar.

Além disso, a pandemia fez a necessidade de “enxergar aquilo que não está lá” se tornar mais urgente e reconhecível.

Reuniões por meio de videochamadas não são parte do metaverso, mas se popularizaram em função da ausência exigida pelo isolamento e pelo Home Office, criando uma realidade diferente que funciona como se todos estivessem juntos.

Com a tecnologia, estamos em constante evolução e, assim como há alguns anos as empresas começaram a utilizar as redes sociais de maneira cada vez mais intensa para se comunicar com seu público-alvo, o metaverso será mais uma ferramenta de comunicação e conexão social.

Consequentemente as empresas e profissionais do ramo vão precisar se integrar e traçar estratégias para impactar os usuários de uma forma nova, através de estudo e evolução de suas habilidades digitais.

Aplicações e tendências para o futuro da comunicação

Com o tempo que passamos online crescendo a cada dia, passamos a considerar e valorizar mais os ativos digitais. Mas a pergunta que fica é: como as marcas podem aproveitar esta tendência para alavancar as suas vendas e potencializar o seu relacionamento com os seus públicos?

Aplicações práticas para aderir a tendência

As oportunidades que parecem ser mais “palpáveis”, por enquanto, são de aproveitar o “novo hábito” de acompanhar eventos apenas de forma digital, criando espaços e acontecimentos que só existem na internet. Estamos falando de festivais, shows, workshops, entre outros.

Parcerias com jogos para a inserção da marca no universo dos games também é uma possibilidade que já acontece.

Aproveitar recursos já existentes, como as lentes e filtros do Snapchat e do Instagram também são recursos já bastante utilizados pelas marcas.

Metaverso X Tecnologia

A tendência para o futuro é que não apenas o virtual ganhe força, mas que as tecnologias do metaverso “extrapolem” o digital e tenhamos avatares cada vez mais “humanos” representando as marcas, tanto na internet quanto nas mídias tradicionais, como a TV.

Com a popularização da Internet das Coisas (IoT), cada vez mais possibilidades se abrem para que personas digitais e assistentes virtuais participem das nossas vidas.

As moedas digitais também abrem espaço para a comercialização de produtos que não existem de forma física, apenas virtual, como coleções de itens e momentos, ou a oportunidade de fazer com que os consumidores paguem por experiências exclusivamente digitais.

É claro que as marcas precisam ser cautelosas e preventivas, especialmente no que diz respeito à coleta e uso de dados dos consumidores.

E com a possibilidade de viver outros “eus” no metaverso, é necessário também se atentar para as implicações da tecnologia no psicológico dos consumidores.

Os filtros e a própria essência das redes sociais já vêm, há muito, sendo motivo de críticas por explorarem o desejo de melhorarmos nossa aparência e nos mostrarmos diferentes do que somos, apresentando apenas o lado bom da vida.

Se chegaremos no momento em que nos transmutaremos todos em dados não existindo mais fisicamente, como deseja uma das personagens do seriado Years and Years, é difícil dizer.

Mas tem se tornado evidente que o mundo está, cada vez mais, caminhando para proporcionar a possibilidade de uma completa e perfeita vivência paralela à realidade. Sua marca está preparada para isso?

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Sobre o autor

Cláudia Dezorzi

Cláudia Dezorzi

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