Você sabe o que é o Data Driven Marketing de fato? Mais do que uma metodologia, o Data Driven Marketing é uma cultura implantada nas empresas para tomada de decisões baseadas em dados, e não apenas em preferências pessoais ou no que é tendência em um momento isolado.

Essa cultura prioriza a inteligência dos dados para a construção de toda estratégia de marketing e tomada decisão. Continue a leitura e saiba mais sobre o que é Data Driven Marketing, quais as vantagens e os processos a serem aplicados na sua empresa.

Data Driven Marketing: O que é e quais são as suas vantagens

Em resumo, uma cultura Data Driven pode ajudar qualquer empresa a direcionar melhor as suas ações para alcançar o público certo.

Por meio de coleta, análise de dados e segmentações de grupos característicos, é possível aprender as preferências e os comportamentos de um público específico.

Por meio dessas informações, a empresa entregará um conteúdo que interesse a esse público, melhorará a experiência dele com a marca e otimizará os esforços financeiros para garantir um melhor retorno sobre os investimentos (ROI).

Como implementar Data Driven Marketing na sua empresa

Compilamos os principais passos para que você possa implementar essa cultura de dados na sua empresa e atinja os seus resultados de modo mais assertivo, confira!

Definição de objetivos

Antes mesmo de iniciar a implementação da cultura Data Driven Marketing na sua empresa, é preciso traçar um planejamento com os objetivos que você deseja atingir.

É importante que sejam objetivos claros, tangíveis e alcançáveis para que os dados possam ajudar a conduzir você até a conquista dessas metas.

Coleta de dados

O primeiro passo, efetivamente, é coletar dados. Em um mundo cada vez mais digitalizado, é possível fazer tudo pela internet.

Cada interação que os usuários realizam com a sua marca fornece muitos dados sobre eles: de onde são, quanto tempo permaneceram em contato com a marca, em quais horários o contato aconteceu, entre inúmeras outras informações.

Mas, além dos dados que são coletados automaticamente por ferramentas como Google Analytics, cookies, Google Ads e Facebook Ads, é possível criar as suas próprias formas de coleta de dados especificando o que é mais importante para você.

É possível fazer isso por meio de landing pages, formulários, das próprias redes sociais, e de muitas outras maneiras. Mas o processo de coleta de dados não é algo que acontece apenas uma vez.

Ela precisa ser constante e ir se modificando e se adaptando dia a dia, já que o comportamento dos consumidores e a sua relação com as marcas estão sempre mudando. Isso acontece porque a inteligência dos dados está justamente na sua quantidade.

Quanto mais dados forem coletados em diferentes períodos de tempo, mais fácil será a próxima etapa, mas lembre-se de que todos os dados precisam ser coletados e manuseados seguindo as diretrizes da LGPD.

Determinação dos dados mais importantes

O segundo passo é analisar os dados para determinar quais deles são mais relevantes para a construção de caminhos para o seu negócio e, portanto, devem ser sempre olhados com mais profundidade.

Estes são os chamados KPI’s (Key Performance Indicator) ou Indicadores-chave. São eles que auxiliarão a sua empresa nas decisões mais relevantes e que mais afetam os negócios.

Análise dos dados em si

Esta é outra etapa que precisa acontecer diariamente.

É por isso que dizemos que o Data Driven Marketing é uma cultura, porque não adianta fazer tudo isso só uma vez. É preciso constância e o uso dos dados como insights para novas e constantes alterações e implementações.

Tomada de decisões

É aqui que as coisas vão, de fato, acontecer. É com base em tudo o que foi feito até agora que você vai poder fazer definições que vão conduzir o seu produto ou o seu negócio para mais perto dos consumidores, seja no universo digital, ou mesmo no físico.

É importante sempre analisar os dados inseridos em um contexto, e não isolados. Comparar períodos e agrupar informações são formas de chegar a uma conclusão mais precisa sobre o comportamento dos seus públicos e o que eles de fato desejam.

Mas, nesse ponto, é preciso um alerta: a nova lei de LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) é bastante rígida no sentido de ter cuidado ao captar e tratar informações sensíveis dos usuários.

O alerta, na verdade, vale desde o passo inicial da coleta, mas deve ser especialmente observado na hora da utilização desses dados. Jamais utilize ou compartilhe dados que os seus consumidores não tenham autorizado você a coletar e usar.

E qual é o último passo?

Basicamente: VOLTE AO COMEÇO E REPITA.

Teste coletar dados diferentes, adapte a sua captura de dados de acordo com as mudanças dos objetivos e vá colhendo os frutos de conhecer cada vez mais o seu público, as suas necessidades e o que será mais bem aceito por ele com base nas informações que ele mesmo forneceu.

Gostou de conhecer essa maneira diferente de enxergar e entender os seus clientes? Então conheça também Os canais onde todo profissional de marketing deve estar e As habilidades que todos eles devem desenvolver. 😉

Sobre o autor

Cláudia Dezorzi